sábado, 9 de julho de 2011

Entrevista a Synyster Gates pela Revolver Magazine

Esta é a entrevista realizada a Synyster Gates pela Revolver Magazine, que fala sobre o Revolver Golden Gods, prémio que tanto Syn como Zacky ganharam. Esta entrevista saiu na edição de Junho (2011), na Revolver Magazine.
Mais abaixo têm a entrevista traduzida, se quiserem ver na postagem original clique aqui!



«  Revolver: Vocês ganharam mais troféus do que qualquer um no Deuses de Ouro. O que estava a passar pelas vossas cabeças enquanto ganhavam tantos prémios?
Synyster Gates: Que foi criado de algum modo que eu não sei qual a razão para isso. Mas nós certamente não o merecemos. Eu não sei, é muito difícil de explicar. Foi muito surreal. 'Porque ninguém nos disse, não tínhamos nenhuma pista do que ia acontecer e que ia ser assim. Por isso, foi bastante surpreendente, chocante e impressionante. E ficamos muito felizes por termos actuado depois de toda esta 'merda' também.

R: Os seus fãs votaram em vocês, foi por isso que ganharam . Foram os votos das fãs online.
S: Asério? Isso é muito louco.
R: Então e o que é que vai fazer com todos os seus troféus?
S: Eu tenho um lugar para eles na minha casa. Eles vão pro lado de um par de outros prêmios que temos obtido ao longo dos anos. Talvez ao lado de um [MTV Video Music Awards] Moon Man ou algo assim. Ah e que tal?

R: Nós estávamos a tentar manter o segredo de que Lars e Robert dos Metallica vos iam introduzir antes da vossa performance. Quando é que vocês descobriram isso? 
S: Provavelmente, uma hora antes de actuarmos. Não estava totalmente confirmado, era apenas um rumor. E connosco é o seguinte: qualquer um no nosso lado, que fique a saber de algo, não consegue manter segredo algum.

R: Para além de Lars and Rob, com quem mais estão entusiasmados para sair?
S: Dave Coverdale da banda Whitesnake e o menos conhecido Coverdale & Page [a colaboração na banda entre Coverdale e o guitarrista dos Led Zeppelin Jimmy Page]! Um matrimonio que ocorreu para um álbum, se não me engano. Um dos melhores, Jimmy Page. Eu era um grande fã. Ele foi mesmo muito simpático. Também Chris Jericho, ele é um dos nossos amigos. Enfim, montes de gente fixe, sabe!
R: Isso é fantástico. Um dos maiores momentos da noite foi quando vocês tocaram “Mouth for War” com o Vinnie Paul. Estavam nervosos por causa disso?
S: É apenas uma daquelas músicas realmente divertidas e brutais. Então nós fazemos um bocadinho disso, mas quando realmente desenvolves essa coisa e pões a tua cabeça nela e aprendes os riffs e as letras e toda essa 'merda', isso torna-se num mundo diferente. Tocar esse tipo de material transforma-te numa pessoa completamente diferente nos minutos em que estás a tocá-lo. Esta música é apenas muito demolidora. Apenas o ritmo destrói os teus antebraços quando terminares de tocá-la. Nós já escrevemos algumas coisas deste género, mas nada deste calibre. E nós realmente queríamos sair e destruir como nunca fizemos antes.

R: Outra participação especial durante o set foi quando vocês tocaram com Duff. Vocês não fizeram a verificação de som com ele, então como acham que foi a performance?
S: Eu achei que foi óptima. Eu também toquei um bocadinho de bateria e o Vinnie é um ídolo para mim, então tocar com ele foi provavelmente a melhor parte do espectáculo. Mas certamente a segunda melhor foi ouvir Duff cantar no meu microfone. It’s, like, raw as fuck. Ele tem aquela voz Rock n’ Roll – Punk que é fantástica e simplesmente suja. É fixe. Foi bastante radical.

R: Ele estava em perfeita harmonia com o M. Shadows.
S: Yeah, estavam a cantar perfeitamente bem juntos. Ele soava como a escória punk-rocker. Ele tem aquela voz fantástica e suja que é, eu não sei, uma grande marca dos Guns N’ Roses. Eu não tinha percebido que ele tinha feito tanto trabalho vocal, adicionando novas texturas muito boas.

R: O Matt disse no palco que vocês normalmente não tocam em TV ou nos Awards. Como assim?
S: Yeah, provavelmente vou soar como um totó, mas é mais a insegurança. Nós nunca tocámos em eventos cobertos pela televisão. Nós não tocamos coisas como essas. Achamos que não soamos bem. E nós não queremos – nós somos uma espécie de banda de arena. Só queremos soar grandes, gigantes e isso diminui na televisão. Mas só porque vocês foram tão bons connosco , e porque nós ouvimos o quão fantástico seria isto – um evento enorme – nós realmente queríamos fazê-lo. E estamos muito contentes por o termos feito. Foi inacreditável!  »


Andreia Almeida & Patricia Jones*


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